terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

A ação policial na região da Cracolândia em São Paulo


A ação policial na região da Cracolândia em São Paulo, que completa um mês nesta sexta-feira, pulverizou a compra e venda de drogas por diferentes regiões da cidade, e está ajudando a consolidar a substituição do modelo tradicional de bocas de fumo por um sistema ambulante de tráfico.

Na Rua Gusmões, no bairro de Campos Elíseos, no Centro, cerca de 200 pessoas se aglomeram, em diferentes momentos do dia, no meio da rua e nas calçadas, muitas à espera da próxima passagem do "pedreiro", gíria dada ao vendedor de pedras de crack.

"Antes, era mais tranquilo porque o pessoal ficava fumando crack sentado (na Cracolândia). Agora, temos que ficar andando o dia inteiro, fumando na frente de todo mundo", disse à BBC Brasil um dependente que caminhava com o grupo "nômade".

Comerciantes locais contrataram seguranças para expulsar grupos que se formam ocasionalmente na frente de suas lojas e evitar a criação de novos pontos fixos de compra e venda.

"Não quero que eles fiquem muito confortáveis aqui", disse um segurança que atua no local. "Eles não reagem com violência. Saem, mas voltam", acrescentou.

Esse novo sistema de organização do tráfico e do consumo está se mostrando um desafio para grupos que tentam recuperar dependentes como a ONG evangélica Esperança Viva, que atuava há anos na Cracolândia.

"Antes, era mais fácil encontrá-los. Agora,ficou mais difícil. Temos que ir para onde vão. Muitas vezes, achamos que estarão em um ponto, mas não estão", disse Herbert dos Santos Pinho Tavares, integrante da ONG.

Logística do tráfico

Para a secretária de Justiça de São Paulo, Eloísa Arruda, a operação foi importante para "quebrar a logística do tráfico". O governo afirma que, até 2 de fevereiro, haviam sido apreendidos mais de 63 kg de drogas na região, sendo que 3,7 kg de crack.

"Essa baixa quantidade de crack apreendida mostra que a ação talvez tenha alterado a boca (ponto de venda ilegal de drogas), que já estava decadente, mas o tráfico lucrativo é móvel, se desloca com o público. Não me parece que a quantidade tenha diminuído", disse à BBC Brasil Daniela Skromov de Albuquerque do núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado de São Paulo.

"A impressão é de que os consumidores foram varridos e o tráfico, deslocado para áreas diferentes do centro expandido", acrescentou.

Para Herbert Dos Santos Pinho Tavares, "a quantidade de drogas disponíveis para os usuários não mudou. Os dependentes foram espalhados para outras partes e os traficantes também".

A secretaria de Justiça do Estado nega que a dispersão dos usuários e traficantes tenha gerado outras Cracolândias menores.

"Isso não é verdade. Sabemos que existem pequenas formações que alguns chamam de ‘mini-Cracolândias’. Nós sabemos que elas existem na cidade e nossa disposição é enfrentá-las", disse Eloísa Arruda à BBC Brasil.

"Não é (certo) dizer que saíram todos da Cracolândia e foram para outras regiões. Uma boa parte dos que lá estavam procuraram serviços sociais", completou.

No entanto, a defensora pública Daniela Skromov diz não acreditar que a ação seja bem-sucedida já que "esse pessoal não vai deixar de consumir".

"É, no fundo, iludir a população no sentido de que o combate ao tráfico está sendo feito. Ele está sendo feito equivocadamente porque não se está priorizando a polícia de inteligência, para se descobrir os grandes traficantes."

"No longo prazo, acho que não vai funcionar. O cerco policial funciona para que as pessoas não usem (drogas) ali. Mas até quando a polícia vai ocupar aquela área?"

Herbert concorda. "A droga existe, os usuários existem e eles estão soltos por toda São Paulo."

Rodirgo Durão Coelho



Comentário:

  Está claro que a ação tomada pela polícia não erradica o problema com os usuários de crack, pois a decisão de agir com violência expulsando os usuários da região da Cracolândia apenas os dispersa para outras regiões em busca da droga, disseminando, assim a procura pela mesma por outras locais da cidade, principalmente no centro.  Para uma solução concreta, o problema envolvendo o crack deveria ser “pego pela raíz”, em que medidas como investigações de traficantes deveriam ser tomadas pela Polícia Federal e, é claro, investimento na educação básica em todos os setores.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Reuniões de Dilma no Haiti terão como principal tema os imigrantes


A dificuldade de diversos imigrantes para virem para o Brasil sera o principal tema das reuniões da presidente do Brasil Dilma Rousseff  com o  presidente do Haiti, Michel Martelly, o assunto é de   máxima importância.  Já foram concedidos  1.200 vistos a imigrantes haitianos, sem exigência de vínculo empregatício.

Cada visto permitirá que o imigrante haitiano traga sua mulher, marido, seus pais e filhos com menos de 24 anos desde que eles sejam solteiros, estudantes ou dependentes financeiros. o haitiano que não possuir o visto correrá o risco de ser deportado.

O embaixador disse que se preocupa com o futuro desses imigrantes. pois cada um deles irá gastar em media US$ 3 mil a US$ 4 mil  dinheiro que ele “levará toda uma vida” para pagar. De acordo com o diplomata, a maioria consegue fazer a viagem do Haiti para o Brasil com a ajuda de  pessoas que atravessam os imigrantes ilegalmente pelas fronteiras, cobrando por isso.

Frederico

IDH - Charge



"A charge a cima faz uma crítica ao Índice de Desenvolvimento Humano brasileiro.
O IDH, é uma medida que classifica o grau de "desenvolvimento humano" de uma nação."


Os critérios utilizados para calcular o IDH são:

    - Grau de escolaridade:  média de anos de estudo da população adulta e expectativa de vida escolar, ou tempo que uma criança ficará matriculada.

      - Renda:  Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, que avalia praticamente os mesmos aspectos que o PIB, no entanto, a RNB também considera os recursos financeiros oriundos do exterior.

    - Nível de saúde: baseia-se na expectativa de vida da população; reflete as condições de saúde e dos serviços de saneamento ambiental. 

     O Índice de Desenvolvimento Humano varia de 0 a 1, quanto mais se aproxima de 1, maior o IDH de um local. O IDH do Brasil é de 0,718. 

IDH mundial:
  
  A charge:  Parece uma contradição o Brasil ser a 6ª economia e o 84º IDH do Mundo, parece mas não é... A explicação é muito simples. O fato da economia do Brasil crescer e ultrapassar países europeus considerados de "primeiro mundo" não significa que seja um país perfeito e sem problemas.


    O Brasil ainda é um país com má distribuição de renda, ou seja, o total da riqueza acumulada não é dividida igualmente entre a sociedade. Enquanto um ganha 10milhões, outro apenas um salário mínimo (R$610,00). O grande problema de nossa nação está na distribuição de renda.

   


Murilo

Dilma: PMs grevistas ‘espalham pânico’ e afrontam a democracia

Nesta quinta-feira a presidente Dilma Rousseff comentou sobre a posição dos policiais militares em greve na Bahia. Ao chegar à cidade de Parnamirim, ( Pernambuco), onde foi supervisionar a Transnordestina (ferrovia que liga os portos de Pecém (CE) e Suape (PE) ao cerrado do Piauí).
 Dilma afirmou que o movimento "espalha pânico" e afronta a democracia. E disse que ficou transtornada ao ver as gravações divulgadas pelo “Jornal Nacional”, da TV Globo, em que PMs combinam atos de vandalismo.


Dilma se diz 'estarrecida' com acerto para atos de vandalismo na Bahia.

Fonte:
http://br.noticias.yahoo.com/dilma-pms-grevistas-espalham-p%C3%A2nico-afrontam-democracia-145454367.html


Vanessa.

Homofobia


Homens agrediram estudante a socos e pontapés no último domingo (5).
Caso tinha mais de 39 mil compartilhamentos no Facebook nesta quinta (9).

O jovem permanece em recuperação na casa de amigos em Novo Hamburgo, no Vale dos Sinos, e passa bem.



O jovem foi surpreendido por dois homens que começaram a fazer xingamentos e em seguida  partiram para a agressão.
O estudante recebeu manifestos de apoio através dos mais de 39 mil compartilhamentos no Facebook, contabilizados até as 22h desta quinta.
O boletim de ocorrência, segundo o delegado, foi registrado como roubo e não como homofobia.
Na nossa opniao, isso é mais uma prova de que o Brasil e sua população ainda não sabe lidar com as diferenças, por qualquer  que ela seja.  O fato do jovem ter registrado a ocorrência como roubo e não como homofobia, mostra o medo e a insegurança do rapaz perante a reação das pessoas.
O fato dos diversos compartilhamentos no facebook,  mostra que cada vez mais a internet é um meio de protesto e revolta da população.


Sacolas plásticas X meio ambiente


As sacolas plásticas na qual utilizamos para guardar nossas compras estão agora fora de circulação, ou melhor, ainda permanecem nos supermercados, porém para utilizá-las será necessário compra-las.
    As maiorias das invenções estão diretamente relacionadas com nosso conforto e praticidade, porém muitas delas são colocadas no mercado sem nenhuma pesquisa mais profunda de seu impacto, principalmente ambiental. A regra é o lucro imediato. Este é o caso das sacolas plásticas ou "saquinhos de supermercado". Que nos últimos tempos ela virou uma "praga" ninguém pode negar. Uma praga digo no sentido de que qualquer coisa que compramos, até mesmo uma cartela com 4 comprimidos, é embalada nela.

Motivos de sobra para abandoná-la
    Mas porque ele é assim tão prejudicial para o meio ambiente? Bem, em primeiro lugar o saquinho plástico é um derivado do petróleo, substância não renovável, feita de uma resina chamada polietileno de baixa densidade (PEBD) e sua degradação no ambiente pode levar séculos, ou seja, seu tataraneto pode no futuro se deparar com o saquinho que você jogou fora hoje. No Brasil aproximadamente 9,7% de todo o lixo é composto por saquinhos plásticos, além disso, a produção do plástico é ambientalmente nociva.
    Os saquinhos também são uma das causas do entupimento da passagem de água em bueiros e córregos, contribuindo para as inundações e retenção de mais lixo. Quando incinerado libera toxinas perigosas para a saúde.

O que fazer então?
A grande ideia é aos poucos substituirmos as sacolas plásticas descartáveis, ou por sacolas realmente biodegradáveis (pesquisas estão sendo feitas no Brasil para a produção de plásticos a partir da cana de açúcar e milho).


Movimentações em torno do tema

Na Europa os costumes já começam a mudar. Na Alemanha se você não levar sua própria sacola ao supermercado tem que pagar um preço salgado por cada saquinho que utiliza, além de outras medidas adotadas pelo governo. A Irlanda segue o mesmo caminho e na Inglaterra redes de supermercados já oferecem saquinhos totalmente biodegradáveis. Em São Paulo a lei foi sancionada pelo prefeito Gilberto Kassab em maio de 2011 e ja está em vigor desde 27 de janeiro de 2012. O objetivo é de incentivar o uso de sacolas retornáveis, conscientizando a sociedade brasileira de que ajudar o ambiente é necessário nos tempos modernos.




Opiniões:

    "A professora Angelita José Henrique, por exemplo, que fazia compras com a filha Anne no Pão de Açúcar da Vila Clementino, contou ser adepta da bolsa reutilizável há algum tempo. Ela, que ontem levou as compras em caixas cedidas pela loja, admitiu ter usado as velhas sacolinhas. "

    "Na opinião de Bachmann, do Futurama, o primeiro impacto já era esperado pelos supermercadistas. Porém, segundo ele, dá para perceber que os clientes estão se tornando mais conscientes, vêm comprando sacolas reutilizáveis, usam outras alternativas e, com isso, deixam para trás "mordomias", como usar uma sacola por produto."


Murilo

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012


Brasil - Demografia



No Brasil, há uma tendência para o envelhecimento da população, que é hoje de 192 milhões de habitantes. Em 1960, cada mulher tinha uma média de seis filhos, taxa reduzida para 2,4 no começo deste século. Na última década, projeções apontam uma tendência de queda para índices entre 1,8 e 1,9, abaixo da taxa de reposição de 2,1 filhos; são taxas de fecundidade próxima a países como Alemanha, Espanha, Itália, Japão e Rússia. O aspecto positivo é que isso contribui para a diminuição da pobreza, pois o Estado tem menos crianças para assistir e há mais mulheres no mercado de trabalho. Contudo, nesse ritmo, o país terá que lidar em breve com gastos causados pelo envelhecimento populacional. Estima-se que, em 2100, os idosos com mais de 80 anos serão 13,3% da população brasileira, superando a parcela de pessoas economicamente ativas. Enquanto isso, o país aproveita uma característica demográfica que favorece o crescimento econômico: há um número maior de adultos, ou seja, de pessoas em idade produtiva que não dependem do Estado. É o chamado “bônus demográfico”, que dura um tempo determinado e deve ser aproveitado. Por esta razão, especialistas afirmam que agora é o momento de pensar políticas públicas para lidar com o envelhecimento dos brasileiros. Outro ponto importante é o planejamento urbano. O Brasil, com 85% pessoas vivendo nas cidades, é um dos países mais urbanizados do mundo, e, com mais gente vivendo nas cidades, há mais demanda por habitação, saneamento e transporte público, postos de trabalho, saúde e educação.

 

Fonte: www.demografia.com.br

Bruna Luiza, Izabella e Vanessa.